A educação é um processo social, é desenvolvimento.

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

City Tur - Campos dos Goytacazes e suas Histórias

           Nos dias 09 e 10 de Setembro de 2010 as crianças do Programa DESAFIO núcleos Aldeia e Central saíram em um City Tur pela Cidade de Campos dos Goytacazes. Foi um passeio e ao mesmo tempo uma aula técnica, na qual as crianças e os professores ficaram conhecendo um pouco mais da cidade onde vivem.  



            As terras dos índios goitacás começaram a ser colonizadas pelos portugueses em 1627, com a chegada dos "Sete Capitães". Pertenceu à capitania de São Tomé e se tornou, cinqüenta anos depois, no dia 29 de maio, a Vila de São Salvador dos Campos. Foi elevada à categoria de Cidade em 28 de março de 1835.
            Importantes fatos históricos se deram em Campos dos Goytacazes, entre eles está à partida dos primeiros voluntários para a Guerra do Paraguai, em 28 de janeiro do 1865, pelo vapor "Ceres". Outro momento importante foi o movimento do abolicionismo, que teve seu ponto alto em 17 de julho de 1881, com a fundação da Sociedade Campista Emancipadora, que propagava a luta pela emancipação dos negros. O jornalista Luís Carlos de Lacerda e José Carlos do Patrocínio, cognominado de o "Tigre da Abolição" foram os maiores expoentes da causa. Porém, foi a última cidade brasileira a aderir a abolição da escravidão. As visitas do imperador Dom Pedro II e a luta republicana foram outros marcos da história de Campos.
            O surgimento em 1652 da agroindústria açucareira, com a instalação do primeiro engenho em Campos, hoje menos promissor, dava início ao progresso da região. O petróleo foi oficialmente descoberto no Farol de São Tomé, reativando o desenvolvimento da região.



Turismo
Atrativos Naturais
Criada ao longo de milênios pelo generoso rio Paraíba, terra de aluvião, a planície goitacá encanta com a sua fauna e flora riquíssima e diversificada, vastidão de verdes de todas as tonalidades, varrida pelo vento nordeste. Os campos dos goytacazes se estendem até o oceano Atlântico, ponto inicial da colonização. Possui lindas praias, todas com ondas fortes e desertas. São frequentadas mais por surfistas, mas a população também vai. Em algumas praias há colônias de pescadores.

Como atrativos naturais, se destacam:
§  Região do Imbé
§  Região da Bela Joana
§  Região das Serras (Pico São Mateus, Pedra Lisa [pico de 726 metros] e Pedra do Baú)
§  Praia do Farol de São Tomé
§  Rio preto
§  Lagoa de Cima
§  Lagoa Limpa
Solares
Destacam-se:
§  Solar dos Airizes (situado na margem direita do rio Paraíba do Sul, próximo a Martins Laje, construído em meados do século XIX. Foi o primeiro imóvel de Campos tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1940 e serviu de inspiração e cenário para o escritor Bernardo Guimarães, autor do romance "Escrava Isaura", conhecido mundialmente)

§  Solar do Colégio (em estilo barroco jesuítico, construído pelos jesuítas na metade do século XVII e no altar de sua capela, está sepultada Benta Pereira)
§  Solar do Barão de Pirapetinga (construído entre 1861 e 1865)
§  Solar Saturnino Braga (sua construção data da primeira metade do século XIX)
§  Solar do Visconde de Araruama (construído no fim do século XVIII)
§  Solar da Baronesa (construído em 1840)
§  Solar do Barão da Lagoa Dourada (construído em 1860 e atual sede do Liceu de Humanidades de Campos)
§  Solar do Barão de Carapebus (construído em 1846 e atual Asilo do Carmo)
§  Solar do Barão de Muriaé (construído na primeira metade do século XIX e é ocupado pelo Corpo de Bombeiros).



Praças, Jardins, Edifícios, Marcos Históricos e Culturais
§  Academia Campista de Letras
§  Banco do Vovô (construído em 1872, localizado no centro de Campos)
§  Barão do Rio Branco
§  Boulevard Francisco de Paula Carneiro
§  Correios e Telégrafos (sua primeira agência foi inaugurada em 1875)
§  Fórum Nilo Peçanha (construído em 1935 com arquitetura inspirada ao Parthenon de Atenas)
§  Jardim do Liceu (em volta da Câmara Municipal),
    Villa Maria e o Liceu de Humanidades de Campos, umas das áreas mais bonitas de Campos.
§  Livraria Ao Livro Verde (livraria mais antiga do Brasil, construída em 1844, figura no Guiness Book como livraria mais antiga do Brasil)
§  Obelisco (construído em 1911)
§  Palácio da Cultura e Pantheon
§  Praça do Santíssimo Salvador
§  Praça Dr. Nilo Peçanha (atual Jardim São Benedito)
§  Torre da Fábrica de Tecidos (construída em 1885)




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

DESFILE CÍVICO DE 7 SE SETEMBRO

                     A Fundação Municipal da Infância e Juventude se apresentou no desfile cívico que foi realizado em comemoração a Independência do Brasil. A apresentação foi muito bonita e arrancou aplausos do público que estava presente. Os funcionários em sua maioria demonstraram  patriotismo e amor aos projetos que são realizados na FMIJ. As crianças não preciso falar(as fotos vão mostrar), a dedicação deles é sempre motivo de orgulho para nós. 










sábado, 4 de setembro de 2010

DESAFIO NÚCLEO CENTRAL - FOLCLORE BRASILEIRO

O DESAFIO Central inovou na comemoração do folclore brasileiro, no lugar das lendas focou nas brincadeiras e nas guloseimas, o que agradou muito as crianças, que brincaram de pular corda, amarelinha, morto e vivo, bambolê entre outras, e depois puderam se deliciar com canjica, arroz doce, broa de milho, pé de moleque e muitas outra delícias.
                                
             TURNO DA MANHÃ













TURNO DA TARDE










quinta-feira, 2 de setembro de 2010

07 de Setembro - Independência do Brasil

Independência do Brasil
Em 1806, Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental, que proibia o comércio entre os países europeus e a Inglaterra. O país que desobedecesse ao decreto seria invadido e ocupado pelas tropas napoleônicas.

Naquela época, Portugal era governado pelo príncipe-regente D. João, que resolveu fugir com a corte para o Brasil, aqui chegando em 1808, escapando, desse modo, do invasor. Quando Napoleão perdeu o poder, a família real portuguesa e sua corte retornaram a Lisboa, e D. João, então D. João VI, deixou seu filho, D. Pedro, como regente do Brasil.

D. Pedro tornou-se um regente de muito prestígio, razão pela qual D. João VI o aconselhou a voltar à corte portuguesa, em 1822.

No dia 1º de janeiro desse mesmo ano, ele recebeu um manifesto escrito por José Bonifácio, assinado pela junta provincial de São Paulo e do Rio de Janeiro, segundo o qual a Corte de Lisboa, baseada "no despropósito e no despotismo", buscava impor ao Brasil "um sistema de anarquia e escravidão".

Depois de ler o manifesto, D. Pedro assim se expressou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico", em 9 de janeiro, data conhecida como o Dia do Fico. No dia 11, as tropas portuguesas tentaram obrigar o príncipe a embarcar para Lisboa. Apoiado pelo povo e por tropas leais, D. Pedro resistiu.

Em 1º de agosto, declarou inimigas todas as tropas enviadas de Portugal ao Brasil sem o seu consentimento. No dia 14, partiu para São Paulo para contornar uma crise na província. No dia 2 de setembro, no Rio de Janeiro, sua esposa Dona Leopoldina, depois de ler as cartas chegadas de Lisboa com as abusivas decisões da Corte, reuniu os ministros e enviou as cartas a D. Pedro, por intermédio de mensageiros.

No dia 7 de setembro, o príncipe recebeu as cartas às margens do riacho Ipiranga e resolveu romper com Portugal. Após arrancar a insígnia portuguesa de seu uniforme, sacou da espada e gritou: "Independência ou morte". Era 7 de setembro de 1822.

                     Hino da Independência

Já podeis, da Pátria filhos, 
Ver contente a mãe gentil; 
Já raiou a liberdade 
No horizonte do Brasil. 

Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 

Os grilhões que nos forjava 
Da perfídia astuto ardil... 
Houve mão mais poderosa: 
Zombou deles o Brasil. 

Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 

Não temais ímpias falanges, 
Que apresentam face hostil; 
Vossos peitos, vossos braços 
São muralhas do Brasil. 

Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 

Parabéns, ó brasileiro, 
Já, com garbo varonil, 
Do universo entre as nações 
Resplandece a do Brasil. 

Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil.

08 de Setembro - Dia Mundial da Alfabetização

        
             Na minha opinião o objetivo da alfabetização é fazer com que a pessoa aprenda a buscar sua realização pessoal e profissional, para que possa exercer sua cidadania, visto ser o analfabetismo o grande causador da exclusão social das camadas mais pobres da população
O Dia 08 de Setembro foi escolhido para comemorar o dia Internacional da Alfabetização e eu que trabalho com Educação não poderia deixar esta data passar em branco. O Brasil já deu um grande passo para a diminuição do analfabetismo, mais ainda tem muito que fazer,  Até recentemente, era considerada alfabetizada a pessoa que assinava o próprio nome e sabia ler e escrever coisas básicas. Hoje, só é considerada alfabetizada a pessoa que consegue ler um manual de instrução, exigência mínima do novo mundo do trabalho. 
          Pesquisando sobre o assunto encontrei uma matéria interessante e estou postando abaixo a reprodução da mesma.
    Dia Mundial da Alfabetização
O dia mundial da alfabetização é comemorado em 8 de setembro.
A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.
A UNESCO se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo, pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de pessoas.
O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo. Quanto mais pessoas analfabetas, menos desenvolvimento. Isso faz com que governantes procurem favorecer suas estatísticas, criando projetos que melhorem essas taxas, mas não garantem o aprendizado, como a educação por ciclos, onde os alunos não podem repetir o ano, sendo aprovados para as séries seguintes, mesmo apresentando grandes deficiências.
Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire são exemplos disso.
A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia acabado de tomar posse.
A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país.
Em 2000, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou o censo sobre educação, concluindo que o índice de analfabetismo no país atinge cerca de 13% da população do Brasil com mais de dez anos de idade; a população de analfabetos absolutos de nosso país ultrapassa o número de 16 milhões. Além desses índices, existem as pessoas com mais de quinze anos que não permaneceram por quatro anos nas escolas, consideradas analfabetas funcionais – leem, mas não interpretam, numa margem de trinta milhões de brasileiros.
As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos enquanto cidadãos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola